Experiência inesquecível, embora muito cansativa porque põe à prova todas as nossas capacidades. Quando julgamos já não ser capazes, surpreendemo-nos porque superamos os nossos limites, sempre com o olhar sobre os colegas e monitores que nos motivam e incentivam a prosseguir. Aprendemos muito com o convívio, camaradagem e partilha.

Fátima Agrela (Aluna de Ouro, EB2+3 Louros)

A primeira vez que estive no prémio foi um grande desafio, se calhar por não saber como seria a aventura e o que me esperava, mas pela segunda vez, saber o que me esperava na aventura foi uma enorme motivação para ultrapassar o desafio que é o prémio infante D. Henrique. Ao concluir a medalha de prata percebi que não poderia ir embora sem pelo menos tentar a medalha de ouro, o PIDH além dos contributos que presta ao nosso currículo é algo que nos ensina outra forma de atuar na sociedade. Cada um dos requisitos para obter a medalha ensina-nos a ajudar os outros, a demonstrar o nosso talento, manter-nos saudáveis e por fim com a jornada da aventura conciliamos um pouco de tudo o que aprendemos, espero que todos os interessados iniciam este processo pois é algo muito bom.

Luana Fernandes (Participante, Escola da Apel)

O Prémio Infante D. Henrique é um incentivo para os jovens de todo o mundo serem activos. As actividades de cada etapa obrigam-nos a estabelecer objectivos e fazer o que estiver ao nosso alcance para os atingir. Isto cria uma camada jovem activa, curiosa, e acima de tudo perseverante e empenhada. Um jovem capaz de organizar o seu tempo e se esforçar para melhorar a sua performance numa dada actividade é também um jovem que se consegue adaptar e ultrapassar dificuldades mais facilmente. As aventuras, para além de testarem a nossa determinação, obrigam-nos também a trabalhar, comunicar e organizar-nos em equipa, o que só nos torna ainda mais adaptáveis. As medalhas tornam-se assim uma espécie de certificação de adaptabilidade, cidadania e empenho. Qualidades que são, na realidade, o verdadeiro prémio do Prémio.

João Neves (Participante Esc. Emídio Navarro)

O Prémio Infante D. Henrique é um projeto como nenhum outro, é uma experiencial única de vida. Um Projeto que nos ensina a ser melhores pessoas e dá-nos conhecimentos muito úteis para a vida, algo que não aprendemos na escola. Gosto muito de pertencer ao Prémio Infante D. Henrique.

Tiago Almeida (Participante Esc. Emídio Navarro)

Participar no Prémio Infante D. Henrique é, para mim, explorar capacidades e aptidões como responsabilidade, experiência, entreajuda, perseverança, espírito de sobrevivência, interação e originalidade traduzindo-se em momentos inesquecíveis. Contribui, desta forma, para a nossa formação pessoal e social, hoje e no futuro. Foi uma das melhores decisões que tomei, pois cresci emocionalmente, ajudei outros a crescerem também e aprendi muito com todos os que me rodeavam e que passaram a fazer parte da minha vida.

Cedrick Kolve​ (Nível Prata)

When I first started doing Duke of Edinburgh (DOE) I didn’t think it would amount to much. Never have I been that wrong… From the Bronze expedition all the way to the Gold Expedition I have memories that will remain with me forever. Just recently, the Gold has taught me several new survival skills and I will never forget our continued encounters with cows on the Gredos forest. If I can come to any conclusions from this experience, it is that I am looking forward to camping and hiking with my friends and family. The DOE has given me some of the best moments in my academic and recreational life.

Raul Girbal (Participante)

O meu nome é Mariana Faria e venho falar em meu nome e de 4 outros jovens incríveis e inspiradores. Todos nós estudamos na Escola Superior de Enfermagem de São José de Cluny. É uma escola pequena, mas grande em coração. Desde 1940 os professores têm vindo a ensinar a arte de enfermagem em nível científico, moral e social. Esperemos que, daqui a um ano, os 5 de nós estaremos aqui em casa ou pelo mundo fora a praticar boa enfermagem. Nós não podemos ajudar os outros a melhorar a sua qualidade de vida se nos esquecermos da nossa. O prémio Infante D. Henrique foi uma excelente oportunidade para nos recordar o quão importante é manter hábitos de vida saudáveis, envolver-se com a nossa comunidade e investir em soft-skills e talentos.
Tenho de admitir, nem sempre foi fácil. Algumas semanas tínhamos exames, trabalhos para entregar e livros para ler. Tudo o que me apetecia fazer era trancar-me no quarto, não pentear o cabelo, usar pijama e trabalhar. Felizmente, eu não estava nisto sozinha. Sem demora a nossa amizade cresceu e estávamos a trabalhar juntos para alcançar os nossos objetivos, enquanto nos mantínhamos motivados uns aos outros.
Um escritor americano, Alvin Toffler, disse que “a mensagem secreta comunicada à maioria das pessoas jovens hoje pela sociedade que os rodeia é que eles não são necessários, que a sociedade vai gerir-se a si mesma adequadamente até que eles (…) assumam as rédeas”. Todavia, o escritor sente que a sociedade não se está a gerir adequadamente… Toda a gente necessita da energia, cérebro, imaginação e talento que as pessoas jovens podem proporcionar para ultrapassar as dificuldades. Hoje, graças as Prémio Infante D. Henrique, acreditamos verdadeiramente que isto pode ser verdade e estamos mais consciencializados acerca do papel que podemos desempenhar no mundo. Agora, que quase acabámos o nível ouro, olho para a nossa caminhada e penso “uau, que viagem!” Juntos cantamos, dançamos, tocamos instrumentos, somos atores de teatro, artistas de rua, futebolistas, nós corremos, nadamos, jogamos badminton, somos voluntários e ajudamos a nossa comunidade e, acima de tudo, CRESCEMOS.
Obrigada, do fundo do coração, a todos nesta sala e à volta do mundo que tornaram isto possível para nós e que lutam, todos os dias, para alcançar outros jovens e dar-lhes uma oportunidade para fazer o mesmo. Foi um prazer estar aqui nesta conferência, falar com todos vós e saber um pouco mais sobre o “trabalho de bastidores”. Um agradecimento especial é devido às duas monitoras, Rita Figueiredo e Leonor Araújo, aqui presente e cuja liderança, engenho, amabilidade, sabedoria, altruísmo e trabalho árduo nos mostraram o caminho. Foi uma inspiração e um modelo a seguir para todos nós. Por favor nunca deixe de cintilar tão brilhantemente. Obrigada a todos! Tenham um ótimo serão! Até à próxima ©

Mariana Faria (Participante)

“De há quatro anos a esta parte vimos monitorizando as atividades relativas ao Prémio Infante D. Henrique dos alunos da nossa escola.
Se por um lado, consideramos uma experiência que requer algum esforço pessoal, (no sentido de conjugar o trabalho, a vida pessoal e as atividades do prémio) abnegação e espírito de entrega a um objetivo que nos propusemos atingir. Preparar os nossos jovens para a vida ativa e pós escolar, tornando-os cidadãos ativos, reflexivos e conscientes. Por outro lado, sentimo-nos gratas e reconhecidas pelo esforço, empenho e dedicação que os nossos jovens têm imprimido em todas as atividades do Prémio. A eles agradecemos tudo o que nos têm dado e ensinado.”

Teresa Gouveia e Isabel Martins (Monitoras EB2+3 Louros)

“O Prémio Infante Dom Henrique tem como objetivo certificar as competências e contribuir para uma melhor formação moral e física dos nossos jovens, para os quais as oportunidades para uma efetiva realização pessoal são muitas vezes escassas e difíceis. Desta forma, um programa de atividades voluntárias e não competitivas incentiva e reconhece o mérito, a dedicação, a autoconfiança e a perseverança aos jovens participantes. Enquanto Monitores, ao abraçar os desafios que nos foram lançados pelo Prémio, procurámos poder proporcionar aos nossos alunos, uma certificação de excelência, no domínio das atitudes e valores, competências que garantem um melhor desempenho e a construção de soluções de vida mais sustentadas.”

Catarina Corredeira, François Bartolomeu e Rita Santos (Monitores, Escola Int. de Torres Vedras)

“O Prémio Infante D. Henrique em todos os sentidos, é benéfico para os jovens, visto possibilitar aos mesmos momentos de diversão conjunta, bem como, mostrar caminhos que os ajudam a desenvolver competências e aptidões sociais, pessoais e técnicas. É importante também, porque percebem que os objectivos por eles traçados não são fáceis de atingir, só com esforço, dedicação e persistência o conseguem. Embora seja um percurso individual, aprendem que só o alcançam se tiverem espírito de equipa e respeito pelos outros.”

Tiago Arriaga (Monitor no CED D. Maria Pia da Casa Pia de Lisboa)