Exmos Srs

No dia em que a Câmara Municipal de Câmara de Lobos se reuniu com as escolas deste concelho para apresentar este projeto, o Prémio Infante D. Henrique, demo-nos logo conta que este era, no nosso entender, um projeto de cidadania que tinha tudo a ver connosco: connosco enquanto escola e connosco enquanto monitoras, daí ter sido abraçado por 7 monitoras da escola que fizeram a formação e iniciámos aí esta jornada que tem sido uma aventura.

Encontrar jovens que se aventurassem connosco não foi difícil, chegámos ao fim com 15, houve mais que se queriam juntar a nós, contudo, devido a ainda serem muito jovens, não reuniam as condições para se poderem inscrever. Às dificuldades de seremos todos, jovens e monitores, inexperientes nestas andanças, juntou-se a dificuldade de se lidar, ou aprender a lidar, com uma pandemia que nos obrigou a mudar e adiar atividades. O que não mudou foi a vontade de continuar e chegar até aqui. Adaptámo-nos e soubemos fazer as mudanças necessárias para continuar esta caminhada.

De todos os desafios que tivemos pela frente, organizar e preparar a jornada aventura foi, no que me diz respeito, a que mais causou inquietação, mas também a que mais gozo nos deu em participar pelo espírito de aventura destes jovens, pelo seu sentido de responsabilidade e pela boa disposição que sempre demonstraram.

Hoje termina a jornada de bronze, aproveito para agradecer às entidades que nos proporcionaram participar neste projeto – o Prémio Infante D. Henrique e a CMCL – e agradecer aos alunos e ex-alunos da escola, estando certa que estes jovens estão preparados para enfrentarem mudanças e aptos para se tornarem cidadãos ativos capazes de se adaptar à sociedade, administrá-la e influenciá-la.

Prof. Anabela Ganança, Escola Básica e Secundária Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas / CMCL

Prof. Anabela Ganança (Voluntária)

Boa tarde a todos os presentes!

Esta medalha representa empenho, colaboração, partilha, mas representa também mudança, dúvida, incerteza e resiliência. Na verdade, este bronze tem para nós o valor de ouro, pois foi conquistado no cenário e contexto mais improváveis vividos pela humanidade. Tínhamos começado a preparar a jornada de aventura quando a pandemia nos fechou em casa a 13 de março de 2020.

Ainda assim, fisicamente isolados, continuamos…

Nunca responderam “Não faço!” ou “Não consigo!” ou “Não quero!” ou “Isso é impossível!” Foi fácil motivá-los, porque sabem que não lhes pedimos impossíveis. Por isso, hoje somos um pouco mais e um pouco melhores!

O prémio permite dar aos jovens um conceito importantíssimo para cada um de nós enquanto cidadão: o que nos define, não é o que temos ou o que não temos… Na verdade, é cada vez mais importante que os jovens percebam que o que nos define e torna únicos é o que somos, o que damos e o que vivemos! Que esta medalha seja sempre disso memória!

Obrigada!

 

Câmara de Lobos, 24 de novembro de 2021, Cerimónia das medalhas de bronze de 2019/2020

Prof. Cláudia Gomes, EB23 do Estreito de Câmara de Lobos

Prof. Cláudia Gomes (Voluntária)

SAR o Duque de Bragança,

Exmo. Sr. Dr. Miguel Horta e Costa, Presidente Executivo do Prémio Infante D. Henrique,

Exma. Sra. Dra. Luísa de Sá Carneiro Beirão, Diretora Nacional do Prémio Infante D. Henrique,

Exmo. Senhor Dr. Pedro Calado, Presidente da Câmara Municipal do Funchal,

Exma. Senhora Dra. Margarida Pocinho, Vereadora da Educação da CMF,

Exma. Sra. Dra. Margarida Reis, Coordenadora do Prémio Infante D. Henrique na Câmara Municipal do Funchal,

Caros Colegas Monitores e Avaliadores,

Jovens Premiados,

A todos os presentes,

 

Permitam-me, antes de mais, que vos enderece a todos os meus respeitosos cumprimentos.

Uma saudação muito especial é endereçada a todos os jovens que, aqui presentes ou não, realizaram o Prémio Infante D. Henrique e que vão, hoje, receber as respetivas medalhas. A todos presto a minha justa homenagem, pela forma como se empenharam no cumprimento de todas as atividades.

Quero igualmente saudar, de forma muito particular, todos os professores e professoras que aceitaram o desafio de serem monitores do Prémio Infante D. Henrique, uma vez que, sem eles e sem o seu trabalho, esforço e dedicação, nada disto seria possível.

Não posso deixar de agradecer, também, à Dra. Margarida Reis, nossa querida coordenadora na Câmara Municipal do Funchal, não só por todo o apoio prestado, mas também pela amizade e carinho com que sempre recebe as minhas dúvidas e preocupações.

O meu nome é Alzira Mendes e sou a monitora do Prémio Infante D. Henrique na Escola Secundária Jaime Moniz, no Funchal.

Ser monitora deste Prémio é para mim uma grande honra e uma enorme satisfação, uma vez que me permite contactar, de forma mais direta e em contextos especiais, com jovens verdadeiramente excecionais, socialmente ativos e empenhados. Estar envolvida neste projeto tem sido uma experiência muito gratificante e enriquecedora. Sinto que, a cada dia que passa, sou uma pessoa melhor, uma professora melhor, uma mãe melhor, uma amiga melhor. Sinto-me eternamente jovem. E isso devo-o a vós, meus queridos jovens, e ao contacto que tenho convosco.

Acredito sinceramente que o Prémio Infante D. Henrique ajuda os jovens que nele participam a desenvolver as suas personalidades, a crescerem emocionalmente e a tornarem-se mais ativos, perseverantes e empenhados. No final desta experiência, são seres humanos melhores e mais completos. Através do Prémio, qual porta aberta para o mundo, melhoram a sua participação na vida cívica, desenvolvem os tão importantes soft-skills, expandem os seus horizontes, superam as suas limitações, mantêm hábitos de vida saudáveis, descobrem novas capacidades e objetivos de vida. Numa perspetiva mais prática, o certificado de participação no Prémio Infante D. Henrique melhora as perspetivas de emprego, não só dentro do nosso país, mas também no estrangeiro, uma vez que o mesmo é reconhecido e válido internacionalmente.

Termino agradecendo, mais uma vez, a todos os jovens pelo que são e pelo que se permitiram ser através da sua participação no Prémio Infante D. Henrique.

Muitos parabéns a todos.

Desejo-vos o melhor do mundo.

Obrigada!

Prof. Alzira Mendes, Escola Secundária Jaime Moniz / CMF

Prof. Alzira Mendes (Voluntária)

“De há quatro anos a esta parte vimos monitorizando as atividades relativas ao Prémio Infante D. Henrique dos alunos da nossa escola.
Se por um lado, consideramos uma experiência que requer algum esforço pessoal, (no sentido de conjugar o trabalho, a vida pessoal e as atividades do prémio) abnegação e espírito de entrega a um objetivo que nos propusemos atingir. Preparar os nossos jovens para a vida ativa e pós escolar, tornando-os cidadãos ativos, reflexivos e conscientes. Por outro lado, sentimo-nos gratas e reconhecidas pelo esforço, empenho e dedicação que os nossos jovens têm imprimido em todas as atividades do Prémio. A eles agradecemos tudo o que nos têm dado e ensinado.”

Teresa Gouveia e Isabel Martins (Monitoras EB2+3 Louros)

“O Prémio Infante Dom Henrique tem como objetivo certificar as competências e contribuir para uma melhor formação moral e física dos nossos jovens, para os quais as oportunidades para uma efetiva realização pessoal são muitas vezes escassas e difíceis. Desta forma, um programa de atividades voluntárias e não competitivas incentiva e reconhece o mérito, a dedicação, a autoconfiança e a perseverança aos jovens participantes. Enquanto Monitores, ao abraçar os desafios que nos foram lançados pelo Prémio, procurámos poder proporcionar aos nossos alunos, uma certificação de excelência, no domínio das atitudes e valores, competências que garantem um melhor desempenho e a construção de soluções de vida mais sustentadas.”

Catarina Corredeira, François Bartolomeu e Rita Santos (Monitores, Escola Int. de Torres Vedras)

“O Prémio Infante D. Henrique em todos os sentidos, é benéfico para os jovens, visto possibilitar aos mesmos momentos de diversão conjunta, bem como, mostrar caminhos que os ajudam a desenvolver competências e aptidões sociais, pessoais e técnicas. É importante também, porque percebem que os objectivos por eles traçados não são fáceis de atingir, só com esforço, dedicação e persistência o conseguem. Embora seja um percurso individual, aprendem que só o alcançam se tiverem espírito de equipa e respeito pelos outros.”

Tiago Arriaga (Monitor no CED D. Maria Pia da Casa Pia de Lisboa)

“I’ve been trying to get a Gold expedition off the ground at OIS for four years and finally we had our first expedition in October 2014 in the Gredos Mountains, Spain. It was a memorable experience and the students will have learnt so much about themselves. They experienced a real wilderness adventure in the mountains and dealt with difficult group dynamics in adverse weather conditions. When they’re as old as I am, they might have forgotten some of the people they were in school with or many of their teachers and experiences they had. One thing they will never forget, is their Gold adventure in the Gredos mountains. Raul, Maria, Luisa, João Proença, João Calem, Eduardo and Afonso were a credit to themselves, their families and our School.” ‘2015

Neale Davies (Monitor)

“Tenho que confessar que antes de fazer a formação para ser monitora do Prémio Infante D. Henrique pouco sabia acerca do mesmo.
Ao longo desta jornada, tentei alcançar os participantes o melhor que sabia e com as ferramentas que o Prémio me deu. O que não sabia era que esta se tornaria numa experiência única e tão significativa para mim, para os jovens que apoio, para as suas famílias e comunidade onde nos inserimos. Através de uma boa comunicação entre monitor/participante e motivando-os sempre que necessário, pude vê-los amadurecer e florescer, constatando que esta iniciativa de educação não formal os torna melhores cidadãos, deixando-os mais preparados para a vida adulta. O meu percurso no Duke of Edinburgh’s International Award é muito breve mas espero poder contribuir cada vez mais e continuar a ser uma peça deste motor que em muito contribui para uma sociedade acente em princípios fundamentais para o bem estar global. Queria aproveitar para agradecer aos participantes aqui presentes: Mariana Faria, Márcia Aguiar, Diogo Ferreira, Rita Curopos e Filipe Sousa: foram os primeiros casos de sucesso do Prémio Infante D. Henrique na Escola Superior de Enfermagem de São José de Cluny. Gostaria ainda de dizer que esta semana de trabalho intenso demonstrou o quanto eles merecem a sua medalha de ouro e que, enquanto sua monitora, fiquei muito orgulhosa. Agradeço ainda aos estudantes da APEL: Emanuel Costa e Francisco Olim que, desde o primeiro minuto se demonstraram incansáveis. Todos eles tinham um objetivo: fazer com que todos aqui presentes se sentissem bem vindos e felizes por estarem na nossa ilha. Agradeço ainda à Equipa Portuguesa, por me terem dado a oportunidade de estar nesta organização e a todos aqui presentes, foram sempre muito abertos e convidativos. No final destes dias de trabalho na conferência EMAS e, por ter tido a portunidade de ouvir tantas experiências enriquecedoras, posso afirmar que me encontro muito motivada para voltar ao trabalho e fazer com que cada vez mais jovens façam parte do mundo do Duke of Edinburgh’s Internacional Award. Obrigada e até sempre.”

Leonor Melvill Araújo (Monitora, Funchal)