“É com grande prazer e alegria que estamos hoje aqui reunidos em nome do Prémio Duque de Edimburgo.

Como todos sabemos, o DofE Award equipa-nos com habilidades extremamente importantes. Do Bronze ao Ouro somos ensinados a ajudar os outros, a investir nas nossas próprias habilidades e talentos, além de investir na prática desportiva, que por sua vez melhora imensamente a nossa saúde e nos ensina sobre companheirismo. Não só isso, mas a cada passo do caminho somos desafiados a embarcar numa expedição, seja de 2, 3 ou 4 dias, que nos permite melhorar ainda mais a nossa navegação, comunicação, liderança e alguns podem até acrescentar capacidades de sobrevivência.

A cada substituir por nível aprendi coisas novas e emocionantes, conheci diversas pessoas interessantes e conheci-me a mim mesmo um pouco melhor.

Mas é claro que a cada desafio conquistado, surgia um novo e mais difícil. Isso, no entanto, não me impediu de me esforçar ainda mais e ir um pouco mais longe.

Seja entrando na Faculdade de Medicina e tendo que terminar o meu nível Ouro, ou viajando até à terra do sol nascente, Timor-Leste, para o meu Projecto Residencial, nunca pensei em abandonar o Prémio / Award porque era, e continua a ser muito claro para mim que todo o trabalho duro e energia investidos no projeto valeriam cada gota de suor.

Mas então, quando me pediram para escrever um discurso, perguntei-me acerca do que queria falar. Já fiz tanto com o Prémio / Award que não sabia o que mencionar.

Então, pensei nada melhor que partilhar com todos um pouco sobre mim e como cheguei aqui hoje.

Dito isto, olá! O meu nome é Bernardo, tenho 19 anos, nasci e cresci em Lisboa, e frequentei o Colégio Sagrado Coração de Maria desde os 3 anos. Atualmente sou estudante do 2º ano da Escola de Medicina e em breve serei detentor do nível Ouro.

Pratiquei tênis a vida toda, toco violão, ajudo na igreja local, faço parte do Conselho do Sindicato dos Estudantes da minha universidade e adoro ler aventuras. Quando um dia, com a tenra idade de 14 anos, o meu Padrinho me falou sobre o Prêmio, percebi que encaixava em todos os critérios. Praticava um desporto, investia num hobby pessoal, era voluntário na minha comunidade e adorava desafiar-me a fazer coisas novas e emocionantes.

Assim, inscrevi-me instantaneamente para fazer parte deste grande projeto que é o DofE Award e rapidamente me apaixonei. Embora a minha escola não me oferecesse a possibilidade de participar no projeto, fui rapidamente acolhido pela Oeiras International School e tornado um deles.

Concluí rapidamente o Bronze e a Prata e fiquei com a emocionante tarefa de terminar o Ouro. E como todos sabem, tal tarefa implicava participar num Projeto Residencial.

Embora o meu colégio não (fizesse) parte do Prémio/ Award, todos os anos organizam uma viagem de voluntariado de um mês a Timor-Leste, onde ensinamos as crianças a ler, escrever, cantar e falar português. Evidentemente, inscrevi-me e fui escolhido para participar dessa viagem ao lado de outros 9 alunos e professores.

É desnecessário dizer que esta experiência foi absolutamente transformadora e nunca aprendi tanto sobre mim mesmo e sobre como amar os outros como durante aquele mês no outro lado do mundo.

Falo hoje por todos os participantes aqui presentes quando digo que todas as experiências que o Prémio/ Award, nos proporcionou foram extremamente enriquecedoras e permitiram-nos melhorar ainda mais as nossas competências e, o mais importante, melhorar como pessoas e como cidadãos ativos na nossa sociedade.

E por isso, obrigado.

Obrigado ao prémio / Award, e a todas as pessoas que trabalham todos os dias para o manter vivo e transmitir o legado do Duque de Edimburgo. Obrigado à OIS e à Luísa Beirão por me acolherem e acompanharem durante a minha viagem.

Obrigado ao meu padrinho por me apresentar ao Prémio Award DofE.

Agradeço aos meus pais por me apoiarem em cada etapa do caminho.

Obrigado aos outros participantes que se juntaram a mim durante as minhas diversas expedições.

Obrigado a todos aqueles que se juntaram a nós hoje para celebrar esta ocasião especial.

Obrigado!”

Bernardo Falcão Ferreira, (Bronze, Prata E Ouro).

TESTEMUNHO BERNARDO FALCÃO FERREIRA (BRONZE, PRATA E OURO)

Boa tarde a todos!

Venho em nome de todos os alunos falar sobre a experiência maravilhosa que foi participar no PRÉMIO INFANTE D. HENRIQUE.

 

Com esta oportunidade, aprendemos e divertimo-nos imenso. Foram meses enriquecedores, onde, através de diferentes atividades, semeamos e desenvolvemos competências pessoais e sociais, descobrimos os nossos talentos artísticos e fomentamos práticas desportivas. Ainda foi possível prestar serviços úteis à comunidade, particularmente através do voluntariado. Esta experiência culminou com a realização de um teste à sobrevivência, as jornadas da aventura, do qual saímos todos vencedores.

 

Reforçamos algumas características que já se manifestavam em nós e alcançamos outras indispensáveis para o sucesso do nosso percurso, enquanto adolescentes e sementes da sociedade, com um futuro pela frente, tais como, a capacidade de aprendizagem, de resolução de problemas e de liderança, a autoconfiança, a autoestima, a responsabilidade, a cidadania ativa, o espírito crítico, o trabalho em equipa, a motivação e a comunicação entre pares e grupo.

 

Perante a situação pandémica atual, moldamo-nos e fizemos sempre o nosso melhor para a concretização das atividades e etapas inerentes a este prémio.

Para concluir, gostava de agradecer aos nossos PROFESSORES, pelos bons momentos que nos proporcionaram, pela orientação e apoio prestados, mostrando sempre disponibilidade para nos atender e, por vezes, acudir, pois sem eles isto não teria sido possível.

 

Também quero agradecer à Câmara Municipal de Câmara de Lobos, por não faltar com o apoio necessário e solicitado, nomeadamente no pagamento da nossa inscrição, bem como AGRADECER à nossa Avaliadora.

 

E, por fim, aos nossos Pais e Encarregados de Educação, por tudo e mais alguma coisa.

 

O nosso muito OBRIGADA e BEM-HAJAM

Emília Francisca de Sousa dos Santos, Escola Básica e Secundária Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas / Nível Bronze / CMCL

Emília Francisca de Sousa dos Santos (Participante)

Experiência inesquecível, embora muito cansativa porque põe à prova todas as nossas capacidades. Quando julgamos já não ser capazes, surpreendemo-nos porque superamos os nossos limites, sempre com o olhar sobre os colegas e monitores que nos motivam e incentivam a prosseguir. Aprendemos muito com o convívio, camaradagem e partilha.

Fátima Agrela (Aluna de Ouro, EB2+3 Louros)

A primeira vez que estive no prémio foi um grande desafio, se calhar por não saber como seria a aventura e o que me esperava, mas pela segunda vez, saber o que me esperava na aventura foi uma enorme motivação para ultrapassar o desafio que é o prémio infante D. Henrique. Ao concluir a medalha de prata percebi que não poderia ir embora sem pelo menos tentar a medalha de ouro, o PIDH além dos contributos que presta ao nosso currículo é algo que nos ensina outra forma de atuar na sociedade. Cada um dos requisitos para obter a medalha ensina-nos a ajudar os outros, a demonstrar o nosso talento, manter-nos saudáveis e por fim com a jornada da aventura conciliamos um pouco de tudo o que aprendemos, espero que todos os interessados iniciam este processo pois é algo muito bom.

Luana Fernandes (Participante, Escola da Apel)

O Prémio Infante D. Henrique é um incentivo para os jovens de todo o mundo serem activos. As actividades de cada etapa obrigam-nos a estabelecer objectivos e fazer o que estiver ao nosso alcance para os atingir. Isto cria uma camada jovem activa, curiosa, e acima de tudo perseverante e empenhada. Um jovem capaz de organizar o seu tempo e se esforçar para melhorar a sua performance numa dada actividade é também um jovem que se consegue adaptar e ultrapassar dificuldades mais facilmente. As aventuras, para além de testarem a nossa determinação, obrigam-nos também a trabalhar, comunicar e organizar-nos em equipa, o que só nos torna ainda mais adaptáveis. As medalhas tornam-se assim uma espécie de certificação de adaptabilidade, cidadania e empenho. Qualidades que são, na realidade, o verdadeiro prémio do Prémio.

João Neves (Participante Esc. Emídio Navarro)

O Prémio Infante D. Henrique é um projeto como nenhum outro, é uma experiencial única de vida. Um Projeto que nos ensina a ser melhores pessoas e dá-nos conhecimentos muito úteis para a vida, algo que não aprendemos na escola. Gosto muito de pertencer ao Prémio Infante D. Henrique.

Tiago Almeida (Participante Esc. Emídio Navarro)

Participar no Prémio Infante D. Henrique é, para mim, explorar capacidades e aptidões como responsabilidade, experiência, entreajuda, perseverança, espírito de sobrevivência, interação e originalidade traduzindo-se em momentos inesquecíveis. Contribui, desta forma, para a nossa formação pessoal e social, hoje e no futuro. Foi uma das melhores decisões que tomei, pois cresci emocionalmente, ajudei outros a crescerem também e aprendi muito com todos os que me rodeavam e que passaram a fazer parte da minha vida.

Cedrick Kolve​ (Nível Prata)

When I first started doing Duke of Edinburgh (DOE) I didn’t think it would amount to much. Never have I been that wrong… From the Bronze expedition all the way to the Gold Expedition I have memories that will remain with me forever. Just recently, the Gold has taught me several new survival skills and I will never forget our continued encounters with cows on the Gredos forest. If I can come to any conclusions from this experience, it is that I am looking forward to camping and hiking with my friends and family. The DOE has given me some of the best moments in my academic and recreational life.

Raul Girbal (Participante)

O meu nome é Mariana Faria e venho falar em meu nome e de 4 outros jovens incríveis e inspiradores. Todos nós estudamos na Escola Superior de Enfermagem de São José de Cluny. É uma escola pequena, mas grande em coração. Desde 1940 os professores têm vindo a ensinar a arte de enfermagem em nível científico, moral e social. Esperemos que, daqui a um ano, os 5 de nós estaremos aqui em casa ou pelo mundo fora a praticar boa enfermagem. Nós não podemos ajudar os outros a melhorar a sua qualidade de vida se nos esquecermos da nossa. O prémio Infante D. Henrique foi uma excelente oportunidade para nos recordar o quão importante é manter hábitos de vida saudáveis, envolver-se com a nossa comunidade e investir em soft-skills e talentos.
Tenho de admitir, nem sempre foi fácil. Algumas semanas tínhamos exames, trabalhos para entregar e livros para ler. Tudo o que me apetecia fazer era trancar-me no quarto, não pentear o cabelo, usar pijama e trabalhar. Felizmente, eu não estava nisto sozinha. Sem demora a nossa amizade cresceu e estávamos a trabalhar juntos para alcançar os nossos objetivos, enquanto nos mantínhamos motivados uns aos outros.
Um escritor americano, Alvin Toffler, disse que “a mensagem secreta comunicada à maioria das pessoas jovens hoje pela sociedade que os rodeia é que eles não são necessários, que a sociedade vai gerir-se a si mesma adequadamente até que eles (…) assumam as rédeas”. Todavia, o escritor sente que a sociedade não se está a gerir adequadamente… Toda a gente necessita da energia, cérebro, imaginação e talento que as pessoas jovens podem proporcionar para ultrapassar as dificuldades. Hoje, graças as Prémio Infante D. Henrique, acreditamos verdadeiramente que isto pode ser verdade e estamos mais consciencializados acerca do papel que podemos desempenhar no mundo. Agora, que quase acabámos o nível ouro, olho para a nossa caminhada e penso “uau, que viagem!” Juntos cantamos, dançamos, tocamos instrumentos, somos atores de teatro, artistas de rua, futebolistas, nós corremos, nadamos, jogamos badminton, somos voluntários e ajudamos a nossa comunidade e, acima de tudo, CRESCEMOS.
Obrigada, do fundo do coração, a todos nesta sala e à volta do mundo que tornaram isto possível para nós e que lutam, todos os dias, para alcançar outros jovens e dar-lhes uma oportunidade para fazer o mesmo. Foi um prazer estar aqui nesta conferência, falar com todos vós e saber um pouco mais sobre o “trabalho de bastidores”. Um agradecimento especial é devido às duas monitoras, Rita Figueiredo e Leonor Araújo, aqui presente e cuja liderança, engenho, amabilidade, sabedoria, altruísmo e trabalho árduo nos mostraram o caminho. Foi uma inspiração e um modelo a seguir para todos nós. Por favor nunca deixe de cintilar tão brilhantemente. Obrigada a todos! Tenham um ótimo serão! Até à próxima ©

Mariana Faria (Participante)