Testemunhos De Participantes
“O meu nome é Mariana Faria e venho falar em meu nome e de 4 outros jovens incríveis e inspiradores. Todos nós estudamos na Escola Superior de Enfermagem de São José de Cluny. É uma escola pequena, mas grande em coração. Desde 1940 os professores têm vindo a ensinar a arte de enfermagem em nível científico, moral e social. Esperemos que, daqui a um ano, os 5 de nós estaremos aqui em casa ou pelo mundo fora a praticar boa enfermagem. Nós não podemos ajudar os outros a melhorar a sua qualidade de vida se nos esquecermos da nossa. O prémio Infante D. Henrique foi uma excelente oportunidade para nos recordar o quão importante é manter hábitos de vida saudáveis, envolver-se com a nossa comunidade e investir em soft-skills e talentos.
Tenho de admitir, nem sempre foi fácil. Algumas semanas tínhamos exames, trabalhos para entregar e livros para ler. Tudo o que me apetecia fazer era trancar-me no quarto, não pentear o cabelo, usar pijama e trabalhar. Felizmente, eu não estava nisto sozinha. Sem demora a nossa amizade cresceu e estávamos a trabalhar juntos para alcançar os nossos objetivos, enquanto nos mantínhamos motivados uns aos outros. Um escritor americano, Alvin Toffler, disse que “a mensagem secreta comunicada à maioria das pessoas jovens hoje pela sociedade que os rodeia é que eles não são necessários, que a sociedade vai gerir-se a si mesma adequadamente até que eles (…) assumam as rédeas”. Todavia, o escritor sente que a sociedade não se está a gerir adequadamente… Toda a gente necessita da energia, cérebro, imaginação e talento que as pessoas jovens podem proporcionar para ultrapassar as dificuldades. Hoje, graças as Prémio Infante D. Henrique, acreditamos verdadeiramente que isto pode ser verdade e estamos mais consciencializados acerca do papel que podemos desempenhar no mundo. Agora, que quase acabámos o nível ouro, olho para a nossa caminhada e penso “uau, que viagem!” Juntos cantamos, dançamos, tocamos instrumentos, somos atores de teatro, artistas de rua, futebolistas, nós corremos, nadamos, jogamos badminton, somos voluntários e ajudamos a nossa comunidade e, acima de tudo, CRESCEMOS. Obrigada, do fundo do coração, a todos nesta sala e à volta do mundo que tornaram isto possível para nós e que lutam, todos os dias, para alcançar outros jovens e dar-lhes uma oportunidade para fazer o mesmo. Foi um prazer estar aqui nesta conferência, falar com todos vós e saber um pouco mais sobre o “trabalho de bastidores”. Um agradecimento especial é devido às duas monitoras, Rita Figueiredo e Leonor Araújo, aqui presente e cuja liderança, engenho, amabilidade, sabedoria, altruísmo e trabalho árduo nos mostraram o caminho. Foi uma inspiração e um modelo a seguir para todos nós. Por favor nunca deixe de cintilar tão brilhantemente. Obrigada a todos! Tenham um ótimo serão! Até à próxima ©” Mariana Faria (Participante) |
“When I first started doing Duke of Edinburgh (DOE) I didn’t think it would amount to much. Never have I been that wrong… From the Bronze expedition all the way to the Gold Expedition I have memories that will remain with me forever. Just recently, the Gold has taught me several new survival skills and I will never forget our continued encounters with cows on the Gredos forest. If I can come to any conclusions from this experience, it is that I am looking forward to camping and hiking with my friends and family. The DOE has given me some of the best moments in my academic and recreational life.”
Raul Girbal (Participante) |
“Participar no Prémio Infante D. Henrique é, para mim, explorar capacidades e aptidões como responsabilidade, experiência, entreajuda, perseverança, espírito de sobrevivência, interação e originalidade traduzindo-se em momentos inesquecíveis. Contribui, desta forma, para a nossa formação pessoal e social, hoje e no futuro. Foi uma das melhores decisões que tomei, pois cresci emocionalmente, ajudei outros a crescerem também e aprendi muito com todos os que me rodeavam e que passaram a fazer parte da minha vida.”
Cedrick Kolve (Nível Prata) |
“O Prémio Infante D. Henrique é um projeto como nenhum outro, é uma experiencial única de vida. Um Projeto que nos ensina a ser melhores pessoas e dá-nos conhecimentos muito úteis para a vida, algo que não aprendemos na escola. Gosto muito de pertencer ao Prémio Infante D. Henrique. ”
Tiago Almeida (Participante Esc. Emídio Navarro) |
“O Prémio Infante D. Henrique é um incentivo para os jovens de todo o mundo serem activos. As actividades de cada etapa obrigam-nos a estabelecer objectivos e fazer o que estiver ao nosso alcance para os atingir. Isto cria uma camada jovem activa, curiosa, e acima de tudo perseverante e empenhada. Um jovem capaz de organizar o seu tempo e se esforçar para melhorar a sua performance numa dada actividade é também um jovem que se consegue adaptar e ultrapassar dificuldades mais facilmente. As aventuras, para além de testarem a nossa determinação, obrigam-nos também a trabalhar, comunicar e organizar-nos em equipa, o que só nos torna ainda mais adaptáveis. As medalhas tornam-se assim uma espécie de certificação de adaptabilidade, cidadania e empenho. Qualidades que são, na realidade, o verdadeiro prémio do Prémio.”
João Neves (Participante Esc. Emídio Navarro) |
“O Prémio Infante D. Henrique para mim é como uma porta aberta para descobrir novos objectivos de vida, novas capacidades e ajudar-me a ser uma pessoa útil para a sociedade e melhorar a nível pessoal. Também significa um contributo para ajudar outros nesse mesmo processo.”
André Palminha (Participante Esc. Emídio Navarro) |
“A primeira vez que estive no prémio foi um grande desafio, se calhar por não saber como seria a aventura e o que me esperava, mas pela segunda vez, saber o que me esperava na aventura foi uma enorme motivação para ultrapassar o desafio que é o prémio infante D. Henrique. Ao concluir a medalha de prata percebi que não poderia ir embora sem pelo menos tentar a medalha de ouro, o PIDH além dos contributos que presta ao nosso currículo é algo que nos ensina outra forma de atuar na sociedade. Cada um dos requisitos para obter a medalha ensina-nos a ajudar os outros, a demonstrar o nosso talento, manter-nos saudáveis e por fim com a jornada da aventura conciliamos um pouco de tudo o que aprendemos, espero que todos os interessados iniciam este processo pois é algo muito bom.”
Luana Fernandes (Participante, Escola da Apel) |
“O prémio Infante D. Henrique foi muito importante para mim pois pude experimentar novas atividades. O que mais gostei nesta experiência foi, sobretudo, o voluntariado que fiz numa creche porque adoro crianças e estive em contacto com elas durante imenso tempo. Quanto à parte prática (recreação física) estive num na minha localidade, em Machico, e com isso ganhei mais motivação e resistência. Neste verão quando fizemos a “Aventura” tive sujeita a um teste de sobrevivência. Gostei da experiência pois fez-me ver vários modos de vida.”
Tatiana Nóbrega (Partipante. Escola da Apel) |
“Experiência inesquecível, embora muito cansativa porque põe à prova todas as nossas capacidades. Quando julgamos já não ser capazes, surpreendemo-nos porque superamos os nossos limites, sempre com o olhar sobre os colegas e monitores que nos motivam e incentivam a prosseguir. Aprendemos muito com o convívio, camaradagem e partilha.”
Fátima Agrela (Aluna de Ouro, EB2+3 Louros) |